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1.
Einstein (Säo Paulo) ; 18: eAO5314, 2020. tab
Artículo en Inglés | LILACS | ID: biblio-1133728

RESUMEN

ABSTRACT Objective To estimate the prevalence of use of drugs to treat gastrointestinal disorders, according to demographic, socioeconomic, and health characteristics of the Brazilian population. Methods This is a population-based survey that interviewed individuals residing in cities of the five regions in Brazil. The study sample was composed of 32,348 individuals aged 20 or more years. The profile of use of drugs for gastrointestinal disorders was evaluated considering the variables sex, age, healthcare plan, region, and number of chronic diseases. We also analyzed the frequency of individuals who declared using other drugs, besides those already employed for treatment of gastrointestinal disorders. Additionally, the estimated frequencies of the drug classes used were determined. Results The prevalence of use of drugs for gastrointestinal disorders in Brazil was 6.9% (95% confidence interval − 6.4-7.6), higher in females, among persons aged over 60 years, in those who had a private healthcare insurance, and presented with two or more chronic diseases. It was noted that 42.9% of the aged who used drugs for gastrointestinal disorders were also on polypharmacy. As to the classes of drugs, 82% corresponded to drugs for the food tract and metabolism, particularly proton pumps inhibitors. Conclusion The use of drugs for treatment of gastrointestinal disorders was significant among women and elderly. In this age group, consumption may be linked to gastric protection due to polypharmacy. This study is an unprecedented opportunity to observe the self-reported consumption profile of these drugs in Brazil and, therefore, could subsidize strategies to promote their rational use.


RESUMO Objetivo Estimar a prevalência de utilização de medicamentos para o tratamento de distúrbios gastrintestinais, segundo características demográficas, socioeconômicas e de saúde da população brasileira. Métodos Trata-se de inquérito de base populacional, que entrevistou indivíduos residentes em municípios das cinco regiões do Brasil. A amostra deste estudo foi composta por 32.348 indivíduos de 20 anos ou mais de idade. Foi avaliado o perfil de utilização de medicamentos para distúrbios gastrintestinais entre as variáveis sexo, idade, plano de saúde, região e número de doenças crônicas. Analisou-se a frequência de indivíduos que declararam utilizar outros medicamentos, além daqueles já utilizados para tratamento de distúrbios gastrintestinais. Além disso, foram estimadas as frequências das classes medicamentosas utilizadas. Resultados A prevalência de utilização de medicamentos para distúrbios gastrintestinais no Brasil foi de 6,9% (intervalo de confiança de 95% − 6,4-7,6), sendo maior no sexo feminino, entre pessoas acima de 60 anos de idade, naqueles que possuíam plano privado de saúde e tinham duas ou mais doenças crônicas. Observou-se que 42,9% dos idosos que utilizaram medicamentos para distúrbios gastrintestinais também eram polimedicados. Em relação às classes medicamentosas, 82% correspondiam a medicamentos para o trato alimentar e metabolismo, destacando os inibidores da bomba de prótons. Conclusão A utilização de medicamentos para tratamento de distúrbios gastrintestinais foi significativa entre mulheres e idosos. Nesta faixa etária, o consumo pode estar vinculado à proteção gástrica causada por polimedicação. Este estudo representa oportunidade inédita para observar o perfil de consumo autorreferido desses medicamentos no Brasil e pode, portanto, subsidiar estratégias para promoção de seu uso racional.


Asunto(s)
Humanos , Femenino , Adulto , Anciano , Adulto Joven , Medicamentos Esenciales/uso terapéutico , Utilización de Medicamentos/estadística & datos numéricos , Enfermedades Gastrointestinales/tratamiento farmacológico , Accesibilidad a los Servicios de Salud/estadística & datos numéricos , Factores Socioeconómicos , Brasil , Preparaciones Farmacéuticas/provisión & distribución , Estudios Transversales , Encuestas Epidemiológicas , Ciudades , Medicamentos Esenciales/provisión & distribución , Medicamentos bajo Prescripción/provisión & distribución , Persona de Mediana Edad
2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 25(5): 1677-1688, 2020. tab
Artículo en Inglés, Portugués | LILACS | ID: biblio-1100990

RESUMEN

Resumo O objetivo do estudo foi investigar a existência de desigualdades raciais na prevalência de problemas emocionais, na busca por serviços de saúde e no uso de psicotrópicos. Trata-se de um estudo transversal de base populacional que utilizou dados do inquérito de saúde de Campinas (ISACamp) em 2014/15. Analisou-se 1.953 indivíduos com 20 anos ou mais de idade. Foram estimadas prevalências de transtorno mental comum (TMC), de relato de problemas emocionais, de insônia, de busca e uso de serviço de saúde e de uso de psicotrópicos segundo cor da pele autorreferida, tendo como categorias: brancos e pretos/pardos. Razões de prevalência foram estimadas com uso de regressão múltipla de "Poisson". A prevalência de TMC foi mais elevada nos pretos/pardos em comparação aos brancos, mas não houve diferença entre eles quanto ao relato de problemas emocionais e de insônia. Verificou-se que os brancos procuraram mais os serviços de saúde por causa do problema emocional. O uso de psicotrópicos também foi superior nos brancos. Os resultados revelaram a presença de desigualdades raciais na presença de TMC, na procura de serviços de saúde e no uso de psicotrópicos, ressaltando a necessidade de ações que identifiquem e superem as barreiras que dificultam o acesso aos cuidados de saúde mental pelos diferentes segmentos raciais.


Abstract The aim of the present study was to investigate the existence of racial inequalities in the prevalence of emotional problems, the search for healthcare services and the use of psychotropic drugs. A population-based, cross-sectional study was conducted with data from the 2014/15 Campinas Health Survey. Sample of 1953 individuals aged 20 years or older was analyzed. We estimated the prevalence of common mental disorders (CMDs), the reporting of emotional problems, insomnia, the search for and the use of healthcare services and the use of psychotropic drugs according to self-reported skin color (white and black/brown). Prevalence ratios were estimated using "Poisson" multiple regression. The prevalence of CMDs was higher among blacks/brown compared to whites but no difference was found regarding the reporting of emotional problems and insomnia. Whites sought healthcare services more due to emotional problems. The use of psychotropic drugs was also higher among whites. The results revealed racial inequalities in the presence of CMDs, the search for healthcare services and the use of psychotropics drugs, highlighting the need for actions to identify and overcome barriers that hinder access to mental health care by different racial segments of the population.


Asunto(s)
Humanos , Trastornos Mentales/tratamiento farmacológico , Trastornos Mentales/epidemiología , Psicotrópicos/uso terapéutico , Estudios Transversales , Población Blanca
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